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Alimentação Inteligente: Como a Nutrição pode transformar o tratamento de doenças autoimunes


A nutrição desempenha um papel fundamental na gestão de patologias autoimunes, condições em que o sistema imunológico ataca erradamente células e tecidos saudáveis do próprio corpo. Embora a dieta não cure doenças autoimunes, uma alimentação adequada pode ajudar a reduzir a inflamação, melhorar a qualidade de vida e apoiar o tratamento médico.

1. Dieta anti-inflamatória: Muitas doenças autoimunes estão associadas a processos inflamatórios. Alimentos ricos em antioxidantes e ácidos gordos ómega-3, como peixes gordos (salmão, sardinha), sementes de chia, nozes e azeite, ajudam a reduzir a inflamação. Vegetais, frutas frescas e grãos integrais também devem ser parte da dieta, pois são ricos em fibras, vitaminas e minerais que auxiliam no combate à inflamação.

2. Evitar alimentos processados: Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares refinados, gorduras trans e aditivos, podem exacerbar os processos inflamatórios e piorar os sintomas de doenças autoimunes. Reduzir o consumo de fast food, refrigerantes e produtos industrializados pode ser benéfico para controlar os surtos de inflamação.

3. Dieta sem glúten ou com restrições alimentares: Algumas patologias autoimunes, como a doença celíaca, exigem uma alimentação sem glúten, proteína presente no trigo, cevada e centeio. Outros pacientes podem ter sensibilidades alimentares que, quando evitadas, contribuem para a redução dos sintomas.

4. Manutenção de um intestino saudável: A saúde intestinal está intimamente ligada ao sistema imunológico. Distúrbios no equilíbrio da microbiota intestinal podem aumentar o risco de doenças autoimunes. Alimentos probióticos, como iogurte, kefir e chucrute, bem como prebióticos, como alho, cebola e aveia, ajudam a manter o intestino saudável e, por consequência, podem melhorar a resposta imunológica.

5. Controlo do peso corporal: Em algumas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus, o excesso de peso pode agravar os sintomas, sobrecarregando articulações e aumentando a inflamação. Manter um peso saudável, através de uma alimentação equilibrada e de atividades físicas adequadas, pode aliviar esses impactos.

6. Personalização da dieta: Cada patologia autoimune pode ter particularidades nutricionais. Por exemplo, no caso do hipotiroidismo de Hashimoto, uma condição em que o sistema imunológico ataca a tiróide, é importante garantir o consumo adequado de selénio e iodo, nutrientes essenciais para o funcionamento da glândula tiróide. Já pacientes com esclerose múltipla podem beneficiar de uma dieta rica em antioxidantes e ácidos gordos.

7. Controlo de deficiências nutricionais: Pacientes com doenças autoimunes podem desenvolver deficiências de nutrientes essenciais, como vitamina D, vitamina B12, ferro e zinco, devido à má absorção ou restrições alimentares. Suplementação ou ajustes na dieta devem ser feitos com acompanhamento médico e de um nutricionista.

Em suma, a alimentação tem um impacto significativo no tratamento das doenças autoimunes, auxiliando a modular a resposta imunológica e reduzir os surtos inflamatórios. Um plano alimentar personalizado, orientado por profissionais de saúde, pode melhorar a qualidade de vida e complementar o tratamento convencional dessas condições.

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